ANGOLA QUER SER POTÊNCIA AGRÍCOLA EM ÁFRICA
14 Outubro 2020 | Economia | Angop
Malanje - O Presidente da República, João Lourenço, declarou, esta terça-feira, em Malanje, que Angola almeja ser uma potência agrícola no continente africano.
O Chefe de Estado exprimiu este desiderato, em declarações à imprensa, após inaugurar o novo edifício do Instituto Superior de Tecnologia Agro-alimentar, estrutura de promoção a investigação e transformação de alimentos.
A criação dessa infraestrutura de ensino universitário público resulta de um projecto de cooperação entre os governos de Angola e da França.
A França manifestou-se disponível em ajudar a desenvolver agricultura em Angola e transmitir a sua experiência no domínio da formação de quadros no segmento tecnologia Agro-alimentar.
O Chefe de Estado afirmou que a França é uma potência agrícola no mundo, em particular na Europa.
João Lourenço entende que, se Angola tirar proveito desta cooperação com a França, é muito provável que venha a ser uma potência agrícola a nível do continente africano.
"Isto é um sonho que é realizável, temos condições objectivas para podermos alcançar este sonho. Temos boas terras, abundância de água, precisamos é formar o homem", vincou.
Segundo o Presidente, o que se vai fazer na instituição que inaugurou é precisamente formar o homem, no quadro da cooperação com a República Francesa.
O Presidente da República francesa, Emanuel Macron, tinha agendado uma visita de trabalho a Angola, no decurso deste ano, e participar na cerimônia da inauguração do Instituto Agro-alimentar, em Malanje, inviabilizada pela Covid-19.
Na cerimónia, o estadista francês foi representado pelo embaixador da França em Angola, Sylvain Itté.
O Presidente João Lourenço indicou que o país vai apostar na tecnologia Agro-alimentar e em outros domínios em que a França é forte, para que Angola possa tirar maior proveito.
Angola e França assinaram, em Maio de 2018, em Paris, quatro acordos de cooperação, no quadro da visita oficial do Presidente João Lourenço, à convite do seu homólogo, Emanuel Macron.
Foi assinado um acordo de no domínio da Defesa, uma convenção com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) na área da Agricultura e outro sobre a subvenção dos estudos.