Fundo de Garantia de Crédito manifesta disponibilidade para apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas no acesso ao Crédito.
A Secretária de Estado para a Economia, Dalva Ringote reafirmou hoje "a determinação do Executivo em alavancar o sector produtivo como forma de diversificar a economia, promover o emprego e paulatinamente substituir as importações”.
Dalva Ringote falava durante o Briefing do domínio da economia, no qual foi apresentado o Fundo de Garantia de Crédito, como um dos instrumentos de fomento e facilitação para o acesso ao crédito e apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas. Por sua vez, Manuel Passos, Presidente do Conselho de Administração do Fundo de Garantia de Crédito, FGC, procedeu a apresentação da instituição que dirige e ilustrou os principais indicadores de desempenho do FGC, tendo para efeito enfatizado como as garantias podem servir como "estimulo de apoio ao fortalecimento do espírito de empreendedorismo, instrumento de fomento a formalização das actividades económicas e criar novas oportunidades de emprego estáveis e consequentemente, reduzindo a pobreza”.
Na ocasião, o gestor informou que, as garantias são estratégicas pois "assumem o compromisso de pagar a dívida do cliente bancário, caso este, entre em incumprimento, com um custo anual de 2% durante a vigência do financiamento”.
"Por exemplo, num financiamento de 20 milhões de kwanzas o FGC cobre 15 milhões, correspondentes a 75% do capital, que serão pagos ao banco em caso de incumprimento do promotor”. Para aceder ao fundo o promotor pode solicitar a emissão de uma pré-garantia que em caso de aprovação sirva para qualquer banco, ou ao solicitarem financiamento ao seu banco e se este identificar insuficiência de garantias pode solicitá-las ao FGC em nome do cliente.
Até ao momento já foram emitidas garantias no valor de Kz 132.101.000 (cento e trinta e dois mil e cento e um milhões de kwanzas) para a cobertura do financiamento de 231.578.000.000 (duzentos e trinta e um mil e quinhentos e setenta e oito milhões de kwanzas) relativos à projectos do sector produtivo.
O presidente do Conselho de Administração do FGC garantiu, que a cobertura obedece uma análise profunda para que o fundo não seja transformado em fonte de desperdícios. "O Fundo não pode ser visto como um mero instrumento de garantia, mas como um meio para apoiar e alavancar o sector produtivo nacional”, rematou o gestor.
Sobre o Programa de Reconversão da Economia Informal, PREI
A Secretária de Estado para a Economia, Dalva Ringote fez um breve balanço do andamento do programa. Até ao momento estão formalizados um total de 61.912 agentes económicos que operam nos mercados do 30, Luanda Sul, Sanzala, Kikolo e Asa Branca em Luanda e nos Mercados da Quissala no Huambo e de Chissindo, no Bié.
Dalva Ringote, anunciou o lançamento oficial do PREI no Mercado da Chauande, em Malanje nesta terça-feira, e quinta-feira, dia 3, o Programa vai ser oficialmente aberto no Mercado de Catome de Cima, no Cazengo, cidade de N’Dalatando, capital do Cuanza Norte.
Na próxima semana, o PREI chega oficialmente às províncias da Huíla e do Cunene.