Liceu Eiffel de Ndalatando distinguido

6 Dezembro 2021 | Educação

Liceu Eiffel de Ndalatando distinguido

Ndalatando- O Liceu Eiffel de Ndalatando, localizado na capital do Cuanza Norte, foi distinguida, esta segunda-feira, com o selo “Label D´Excellence Education”, que marca o seu reconhecimento internacional, atribuído pelo governo da França as escolas estrangeiras promotoras da cultura e do ensino da língua francesa.

Segundo o embaixador da França em Angola, Daniel Vosgien, o selo visa distinguir e valorizar os estabelecimentos públicos ou privados que se empenham na promoção de um ensino sólido em francês e várias disciplinas básicas na referida língua.

O diplomata referiu que, com o referido gesto, a embaixada de França pretende reforçar a cooperação com o Ministério da Educação de Angola, que conta, igualmente, com a intervenção da missão laica francesa e a empresa Tottal Energies, visando a elevação da qualidade de ensino e formação de quadros diferenciados.

A cooperação, adiantou, abarca, igualmente, bolsas aos estudantes das escolas da rede Eiffel que concluem o ensino secundário com as melhores notas.

Por seu turno, a vice-governador do Cuanza Norte para o sector político, social e económico, Leonor Garibaldi, destacou a cooperação entre Angola e França no domínio da educação como um dos factores que tem contribuído para o contínuo reforço da aproximação entre os dois povos.

Já a directora da Escola Eiffel de Ndalatando, Marcelina dos Anjos, destacou o contributo da petrolífera Tottal Energies na construção e apetrechamento da unidade de ensino local, a par da disponibilização de bolsas de estudo para os quadros formados na instituição que têm sido uma referência ao nível nacional e no exterior.

Dados da embaixada francesa indicam que Angola conta, desde 2008, com uma rede de quatro escolas da rede Eiffel nas províncias do Cuanza Norte, Bengo, Cunene e Malanje, financiadas pela petrolífera Tottal Energies, em parceria com missão laica e a embaixada francesa.

A referida rede de escolas formou, nos últimos 12 anos, mil e 600 alunos do segundo ciclo, 130 dos quais encontram-se a frequentar bolsas de estudo em universidades da Europa, com destaque para a França.


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