Angola realiza emissão histórica de Eurobonds no Mercado de Capitais

Angola realiza emissão histórica de Eurobonds no Mercado de Capitais

A República de Angola concluiu com sucesso a emissão simultânea de um novo pacote de títulos de dívida no mercado internacional em Eurobonds, no valor de US$ 1,75 mil milhões de dólares, com maturidade de 10 anos e taxa de 8,75%. A operação serviu também para um exercício estratégico de Gestão de Passivos, com a recompra em oferta pública de Eurobonds de cupão a curto prazo (Angola 9,5% 2025s) no valor de US$ 636 milhões.
 

  • Esta transacção representa o regresso bem-sucedido de Angola ao mercado internacional de capitais, em Eurobonds, após mais de 2 anos de ausência e iguala a maior emissão de Eurobonds de sempre para o País.
     
  • Esta transação comprovou o interesse pela emissão de dívida angolana, apesar da maior volatilidade do mercado, com uma carteira de pedidos atingindo um pico de US$ 4 mil milhões provenientes de mais de 190 investidores, representando uma taxa de subscrição 2,3 vezes superior à oferta.
     
  • Durante a operação, realizada na Bolsa de Londres, Angola alcançou uma carteira de pedidos de altíssima qualidade, com pedidos de gestores de activos de alta performance e contas de dinheiro real representando 75% das alocações finais, e volumes de pedidos dos principais investidores superiores aos de outras emissões de títulos de dívida soberana realizadas por países emergentes este ano.
     
  • A transacção, precificada com uma nova concessão de emissão de cerca de 12,5bps (pontos base), representa o menor prémio de nova emissão Soberana nos Mercados Emergentes este ano.
     
  • O exercício estratégico de Gestão de Passivos realizado teve forte acolhimento junto do Mercado e evidencia a política pró-activa e sólida de gestão da dívida da República de Angola, que continua dentro dos cânones regulamentares das principais organizações internacionais.
     
  • O sucesso da recompra parcial dos “Eurobonds com maturidade de 2025” permite a Angola limitar os riscos de refinanciamento, prolongar a maturidade da sua dívida e reduzir o seu custo médio, mitigando assim pressões maiores sobre a tesouraria.
     
  • A República de Angola continua a apostar na comunicação pró-activa e transparente dos investidores e reuniu-se com mais de 75 investidores para responder a questões antes da transacção.

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