EMPRESÁRIOS CHAMADOS A INVESTIR NA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA

26 Abril 2021 | Economia | Angop

EMPRESÁRIOS CHAMADOS A INVESTIR NA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA

Cuito – A classe empresarial deve investir na indústria transformadora para alavancar a economia da província, aconselhou hoje, na cidade do Cuito, o responsável do Gabinete para o Desenvolvimento Integrado do Bié, Israel Chissingui Elavoco.

 

Em declarações à Angop sobre a situação da indústria, disse que o governo local trabalha na melhoria na rede de transportação e distribuição de energia eléctrica e de água potável, para garantir as bases do investimento privado.

 

Com 70 mil e 314 quilómetros quadrados e perto de dois milhões de habitantes, o sector da indústria na região controla 385 unidades fabris, com destaque para 194 no município do Cuito, 62 em Camacupa e 49 no Andulo.

 

Das unidades fabris constam cerâmicas, padaria, pastelarias, moagem, carpintaria, serralharias, serração de madeira, fábrica de bloco entre outras.

 

As unidades fabris actualmente garantem mil 436 empregos direitos, 53 dos quais estrangeiros.

 

Para estimular a económica local, o Governo do Bié capacita os empresários sobre a elaboração de projectos, visando o resgate da confiança junto da banca nacional.

 

Quando à paralisação do Pólo Industrial do Cunje, sete quilómetros a leste da sede capital “Cuito”, por falta de financiamento, o responsável culpabilizou a queda do preço do barril do petróleo no mundo e da covid-19 que causou a desaceleração da economia no país.

 

O Pólo Industrial do Cunje previa numa primeira fase 40 unidades fabris, tais como indústrias alimentares, de confecções, de chapas de zinco, de instrumentos agrícolas, de louça de alumínio, cerâmicas, caixilharia, carpintaria, moageira, gráficas, bem como recauchutagens.

 

O lançamento da pedra para sua construção aconteceu em 2010, avaliado em 25 milhões de dólares norte-americanos.

 

Previa criar mais de mil postos de trabalho.

 

Dos mil e 900 hectares do Pólo Industrial, 250 foram desminados pelo Instituto Nacional de Desminagem (INAD), Forças Armadas Angolanas (FAA), da Brigada de Desminagem da Casa de Segurança do Presidente da República.


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